"Quero fazer da minha existencia lesbica feminista a produção crítica de mim mesma e do mundo!"
(frase criada por várias lésbicas feminista do Brasil- Marylucia Mesquita, Luanna Marley, Kaká Kolinsk...)
quinta-feira, 28 de maio de 2009
II Convocatória LAMCE

Os Centros de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (filiados a ANCED), as organizações de defesa de direitos de crianças e adolescentes e organizações do Movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - LGBT que estiveram reunidos na oficina Direitos Humanos e Diversidade Sexual do Adolescente, realizada em Brasília nos dias 06 e 07 de maio de 2009, com o propósito de debater e apontar diretrizes para a promoção, defesa e garantia dos Direitos Sexuais como Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes declaram que:
A plena afirmação de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos passa pelo reconhecimento do exercício da sexualidade como um direito fundamental desses sujeitos. Para a afirmação dos direitos sexuais é fundamental garantir informação, livre expressão, bem como respeitar a autonomia e responsabilidade das crianças e adolescentes no desenvolvimento e exercício de sua sexualidade, livres de qualquer forma de preconceito, humilhação, omissão ou violência.
Os setores comprometidos com a garantia dos direitos sexuais de crianças e adolescentes precisam ter como princípios de sua atuação: a necessária afirmação de um Estado laico e o enfrentamento aos fundamentalismos religiosos; rompimento com posturas que reproduzam hierarquias de gênero; garantia do direito de crianças e adolescentes à livre expressão de sua orientação sexual e identidade de gênero, respeitando sua condição de pessoas em desenvolvimento.
Para a efetivação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes é necessário o desenvolvimento de projetos, programas e políticas públicas intersetoriais comprometidos com:
§ A efetiva participação de crianças e adolescentes na construção de propostas político-pedagógicas de promoção, defesa e garantia de seus direitos sexuais;
§ Garantia do acesso à informação sobre sexualidade, ligada à educação em direitos humanos, numa perspectiva emancipatória e inclusiva;
§ Afirmação da garantia dos direitos sexuais de crianças e adolescentes, como ação efetiva no enfrentamento ao abuso e exploração sexual;
§ Reconhecimento e afirmação da diversidade sexual;
§ Afirmação de toda forma de violência, discriminação, preconceito, humilhação, constrangimento por orientação sexual e identidade de gênero como violação dos direitos humanos de crianças e adolescentes.
Cientes da necessária mudança de concepções e práticas para a afirmação dos direitos sexuais como direitos humanos de crianças e adolescentes, entendemos ser de fundamental importância promover espaços de formação e debate que envolvam o conjunto de atores do Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes, bem como ativistas dos movimentos feminista e LGBT; e inclusão do tema dos direitos sexuais de crianças e adolescentes em Conferências e Fóruns do movimento de garantia dos direitos de crianças e adolescentes.
Brasília, 07 de maio de 2009.
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terça-feira, 26 de maio de 2009
ESCOLA SEM HOMOFOBIA

Promover e facilitar a discussão aprofundada e qualificada da lesbofobia, homofobia e transfobia nas escolas, congregando lideranças do movimento LGBT, gestores estaduais e municipais da Educação, representantes dos Comitês Gestores Estaduais do Programa Saúde e Prevenção as Escolas (MEC/Ministério da Saúde) e das Comissões Estaduais de Direitos Humanos, este são os objetivos do Projeto ESCOLA SEM HOMOFOBIA.
Nas cidades de Belém, Salvador, Brasília, São Paulo e Curitiba, acontecem os encontros regionais do Projeto, através de seminários que apresentam a proposta do projeto, bem como os produtos e resultados que ele pretende atingir.
A Finalidade do Projeto é contribuir para a implementação do Programa Brasil sem Homofobia pelo Ministério da Educação, através de ações que promovam ambientes políticos e sociais favoráveis à garantia dos direitos humanos e da respeitabilidade das orientações sexuais e identidade de gênero no âmbito escolar brasileiro.
Assim, entre os dias 26 e 27 de maio, na cidade de Salvador, está sendo realizado um dos Encontros Regionais do Projeto Escola Sem Homofobia. Do estado do Ceará, estão representantes do movimento LGBTT de Juazeiro do Norte, Fortaleza, bem como gestores da Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Coordenadoria de Políticas Públicas para Diversidade Sexual, e do Governo do Estado do Ceará, através das Coordenações Regionais de Desenvolvimento da Educação - CREDE´s.
Para Felipe Lopes, da Coordenadoria de Políticas Publicas para Diversidade Sexual – Prefeitura de Fortaleza, “esse encontro é essencial para a criação de diretrizes e estratégias que devam ser aplicadas e implementadas pela Prefeitura de Fortaleza, no âmbito da rede municipal de ensino, a fim de enfrentar e erradicar a lesbo/homo/transfobia nas escolas!”.
Negra Cris, militante lésbica negra, do Grupo AJOBI e da Rede Afro LGBT, diz que “o mapeamento da questão da homofobia nas escolas como forma de visibilizar esta problemática é muito importante, pois o encontro além promover a troca de experiência, estamos nos fortalecendo enquanto educadores/as e militantes!”
Adriana Cynthia, Coordenadora da 1ª Coordenação Regional de Desenvolvimento da Educação do Governo do Estado do Ceará, afirma que este Projeto “está vindo num momento propício. Para quem está na ponta trabalhando com as escolas, percebemos o quanto há uma evasão escolar e a discriminação quanto aos LGBT, por exemplo, em relação às travestis, existem problemas quanto ao corriqueiro uso de um banheiro, bem como o despreparo dos/as professores/as que por desconhecimento, por preconceito não conseguem abordar o tema. A porta de entrada para chegar ao professor/a é o Programa Saúde e Prevenção nas Escolas-SPE.”
Para o LAMCE o grande desafio é: realmente implementar estas Políticas voltadas para Educação e enfrentamento à lesbofobia, transfobia e homofobia em cada Estado brasileiro, tendo em vista que existe e é imposta de forma violenta a heterossexualidade como obrigação, o machismo e os tabus que dificultam realmente o trabalho voltado para a Educação e os Direitos Humanos LGBTT. É preciso estreitarmos os laços entre movimento e gestores/as e, principalmente, fortalecer o controle social e investirmos na EDUCAÇÃO.
DICA DE VÍDEO:
ESCOLA SEM HOMOFOBIA
Vídeo educativo centrado nas oficinas realizadas com professores da Rede Pública de Ensino de Nova Iguaçu e Duque de Caxias sobre a temática da homossexualidade nas escolas. Mostra como a vivência na escola pode ser um caminho para o exercício da cidadania plena e um ambiente de respeito à diversidade sexual.
Produção ABIA (2006) – Sistema DVD
Direção: Vagner De Almeida e Luciana Kamel
Duração: 18 minutos
Foda-se os homofóbicos
Foda-se a homofobia, foda-se os homofóbicos.. rss
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Beijaço amanhã!

Há uma semana pessoas de orientação sexual gay e lésbica sofreram violência psicológica e física, por demonstrarem afeto em público. Duas garotas foram expulsas da ponte, e um outro grupo de pessoas, dentre elas pessoas homossexuais, ao perceber que se tratava de preconceito, colocaram-se ao lado das garotas e questionaram os seguranças da Servis sobre o motivo que impedia as meninas de continuar no local. A resposta foi ironia, mais preconceito, e depois agressões verbais. Um estudante, também homossexual, questionou de forma um pouco mais incisiva a ação dos seguranças e obteve como resposta uma “voadora” na cocha.Passados sete dias, queremos voltar lá e mostrar que as pessoas têm a liberdade de fazer a opção sexual que quiserem, e ninguém pode impedir ninguém de se gostar e desfrutar da cidade como qualquer um. A idéia é fazermos um “Beijaço”, amanhã, às 15 horas, na Ponte.Quem achar que essa causa também lhe diz respeito, por favor, compareça! Não esconda o seu posicionamento. Apareça!O que: BeijaçoQuando: Amanhã, sábado, dia 23 de maio, às 15 horasOnde: Ponte da Praia de Iracema
quarta-feira, 20 de maio de 2009
CARTA DE BRASÍLIA - sáude

terça-feira, 19 de maio de 2009
Hora da poesia....
E teus cabelos soltos
a envolver-me por inteira
Nunca te vi usando tranças
Mas desejo sempre
desfzê-las
Desejo ver-te por inteira
Imensamente, depois, dentro de mim...
Desejo teu rosto, teus lábios,
teu corpo, desejo teu
ser mulher, teu conhecimento.
Desejo ter pra possuir também
as tranças que há em mim!
Mariana Costa!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Pra quem quer saber sobre SENALE - Sistematização das ultimas reuniões
1. Informes Alessandra Guerra, da ABL resgatou os encaminhamentos da reunião realizada em Belém, durante o Fórum Social Mundial, na qual participaram mais de 100 lésbicas e bissexuais e indicou-se Brasília como sede do Senale. Em seguida, houve reunião em Brasília, na qual definiu-se a impossibilidade de o Senale acontecer no DF. Informou também que Denise, de Porto Velho, participaria virtualmente hoje, via MSN, mas a reunião presencial iniciou-se com muito atraso (aproximadamente 2 horas) e Denise não pode esperar.
Trouxe os informes das lésbicas de Porto Velho sobre a organização do Senale. A comissão organizadora local conseguiu até o momento:
- Hospedagem, alimentação e material a ser utilizado no seminário para 100 pessoas;
- há possibilidade de aumentar este número se for feito uma busca conjunta de recursos, para isso é necessário que tenhamos nítido que o Senale é de todas nós, assim devemos envidar esforços coletivos na busca de recursos, não deixando tudo por conta das companheiras de Porto Velho.
- Que os estados que busquem e consigam passagens que estas sejam distribuídas a partir de critérios construídos nos estados, para que não se exclua as lésbicas e bissexuais com menos acesso a recursos.
- Não é possível hospedagem solidária em função das condições climáticas locais, a hospedagem será apenas em hotel.
- Proposta de divisão das 100 (hospedagens, alimentação e material) pelos Estados: 3 lésbicas/bissexuais por Estado + as convidadas. Questões: - como ampliar este número?- como fazer para nenhuma rede se sentir prejudicada?- necessidade de definição da comissão política.
2. Número de participantes e estrutura. Em seguida aos informes abriram as discussões, centradas principalmente na questão do tamanho do Senale, com base na avaliação dos Senales anteriores.Encaminhamentos:
- O VII SENALE deve ter a participação de no mínimo 250 a 300 lésbicas e bissexuais.Ø Que até o final de junho seja repassado para a lista a perspectiva de estrutura e número de participante para que se avalie na lista o que fazer.
- Deverão ser garantidos acessibilidade, interpretes e materiais em braile.
- Devem ser definidos critérios para distribuição das vagas para as participantes.
3. Definição do conceito de SenaleFoi resgatado o conceito do que é e para que queremos o Senale.Definição:O SENALE é um espaço de escuta, de socialização, de troca, de cultura, de convivência e de fortalecimento do movimentos de lésbicas e bissexuais no Brasil, não se constituindo como encontro de redes.O SENALE é o espaço maior de deliberação e de construção de agenda política do movimento de lésbicas e bissexuais.
4. Comissão organizadora e comissão políticaa. Comissão organizadora: constituída de lésbicas e organizações lésbicas do local sede do SENALE que garantirá a estrutura do Senale. b. Comissão Política NacionalA comissão política terá o papel de facilitadora, propositiva, canalizadora para junto com a comissão organizadora local dar direção política ao Senale. - incidir na direção política do Senale- critérios de composição:3 lésbicas/bissexuais por Rede Nacional3 lésbicas/bissexuais autônomas/ que não estão em nenhuma rede.Buscar assegurar nas indicações para compor a comissão política nacional a diversidade (geracional, étnica/racial, deficiência, entre outras), e pessoas que tenham experiências em organização de SENALES anteriores.critériosétnico racial, geracional, acessibilidadeindicação de que na comissão organizadora estejam pessoas que já organizaram o senale Observações:A metodologia será definida após a definição do número de participantes.Data: 05 a 08 de dezembro de 2009 Lista de Presença (09/05/2009):
Nome Organização E-mail
1. Carmen Lucia LuizLBL/SC carmenlucialuiz@uol.com.br
2. Lurdinha RodriguesLBL/SPlurodrigues@uol.com.br
3. Virginia NunesLilás / LBL/BAvirginialilas@yahoo.com.br
4. Cris SimõesABL / D'ellas/RJcrissimoes2002@yahoo.com.br
5. Alessandra GuerraLAMCE / ABL/CEaleguerradesigner@gmail.com
6. Claudia MatosGAMI / LBL/RNclaudiaeleide@hotmail.com
7. Lucelia MacedoABL / Mesclaludimacedo77@gmail.com
8. Silvana ContiLBL/RSsilvanaconti@uol.com.br
9. Ariane MeirelesLBL/ESarianemeireles@hotmail.com
10. Rosangela PimentaLBL/PErosangelapimenta@yahoo.com.br
11. Roseli Macedo SilvaCANDACES / RNroseli.candaces@yahoo.com.br
12. Leda RegoLEMA / MAledarego1@yahoo.com.br
13. Goretti GomesLBL / RNgamirn@hotmail.com
14. Janice Alves RodriguesABL / MAgrupoflordebacaba@yahoo.com.br
15. Edinalva dos Santos MonteiroMovimento de Lésbicas de Sergipe /mailto:ABLedynalvamonteiro@hotmail.com
16. Maria Fátima SilvaCANDACESmariafatimas@hotmail.com
17. Rosangela Castro zangecastro@yahoo.com.br
18. Edna Bordon LopesCANDACES Br / MSednalopes2001@yahoo.com.br
19. Laurilene Alvim LageCANDACES Br / RS
20. Veronica LourençoCANDACES/LBL / PBnegravera_omim@yahoo.com.br
21. Roselaine DiasLBL / RSroselainesilva.silva@yahoo.com.br
22. Rosangela Balbino da SilvaLBL / RNrorobalbino@hotmail.com
23. Fabiana FrancoLBL / BAfabianadacruzfranco@gmail.com
24. Rivania Rodrigues CANDACESrivania2007@gmail.com
25. Cintia Clara Ferreira da SilvaCANDACESCintiaclara_10@yahoo.com.br
26. Carmen Lucia RibeiroCANDACES / PIdenovopratu@yahoo.com.br
27. Marta AlmeidaCANDACESmartaalmeidafilha@hotmail.com
28. Sonia MoraesEstruturaçãosecretariageral@estruturacao.org.br
29. Maria José VenturaLBL / PIventuramazer@hotmail.com
30. Cinthia F. Gomes cinthia.fernanda@gmail.com
31. Adneuse TarginoLBL / PBaditargino2005@yahoo.com.br
32. Marylucia Mesquita PalmeiraLBL / CEmarymesquita@gmail.com
Continuação da reunião sobre VII SenaleBrasília – 11/05/2009
Neste dia nos reunimos apenas para ler e aprovar o relato da reunião para encaminhá-lo à lista Senale. Mas em função da chegada de novas companheiras, incluindo a companheira Denise Limeira, do Grupo Tucuxi, abrimos para o debate e propostas com base nos informes trazidos por Denise. Propostas:
1. Criar a comissão de mobilização do Senale nos estados de forma a garantir a participação mais ampla possível e facilitar a efetivação dos critérios para a seleção de bolsas.
2. Criar a comissão de comunicação do Senale com o papel de contribuir com a circulação e divulgação das informações de forma ágil; articular e garantir o material de divulgação e comunicação do Senale.
3. A comissão política nacional junto com a comissão organizadora local será a responsável pela seleção de bolsas para distribuição aos estados seguindo critérios estabelecidos. Nenhuma rede deverá ter privilégios em relação a passagens.
4. Realizar um pacto de solidariedade entre as 3 redes nacionais de lésbicas e bissexuais e outras redes presentes, considerando também as lésbicas autônomas que não estão em nenhuma rede. O objetivo é garantir que nenhuma rede, grupo, ou lésbica autônoma seja prejudicada ou privilegiada em relação as condições de participação no Senale. Foi marcada reunião para a tarde do dia de hoje, 11/05/2009.
Lista de Presença (09/05/2009):
Nome Organização E-mail1.
Goretti GomesGAMI / RNgamirn@hotmail.com
2. Janice Alves RodriguesGrupo Flor de Bacaba / MAgrupoflordebacaba@yahoo.com.br
3. Carmen Lucia LuizLBL/SCcarmenlucialuiz@uol.com.br
4. Rita TeixeiraABL / BAritateixeira@rocketmail.com
5. Roza BahiaRede Afronegonassa@yahoo.com.br
6. Claudia MatosLBL / GAMI / RNclaudiaeleide@hotmail.com
7. Denise LimeiraTucuxidenitucuxi@yahoo.com.br
8. Leda RegoABL / MAledarego1@yahoo.com.br
9. Alessandra GuerraABL/CEaleguerradesigner@gmail.com
10. Rosangela PimentaLBL/PErosangelapimenta@yahoo.com.br
11. Silvana ContiLBL/RSsilvanaconti@uol.com.br
12. Adneuse TarginoLBL / PBaditargino2005@yahoo.com.br
13. Helena Hartkede OliveiraLBL / RShhartke@superig.com.br
14. Roselaine DiasLBL / RSroselainesilva.silva@yahoo.com.br
15. Maria José VenturaLBL / PIventuramazer@hotmail.com
16. Cris SimõesD'ellas / ABL / RJcrissimoes2002@yahoo.com.br
17. Veronica LourençoLBL / PBnegravera_omim@yahoo.com.br
18. Carmen Lucia RibeiroLBL / PIdenovopratu@yahoo.com.br
19. Cintia Clara Ferreira da SilvaCANDACESCintiaclara_10@yahoo.com.br
20. Roseli Macedo SilvaCANDACES / RNroseli.candaces@yahoo.com.br
21. Edna Bordon LopesCANDACES-br / MSednalopes2001@yahoo.com.br
22. Laurilene Alvim LageCANDACES BR / RS
23. Yone LindgrenD'ELLAS / ABL /ABGLTyonelindgren@yahoo.com.br24. Rivania Rodrigues CANDACES-BR / PErivania2007@gmail.com
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Postado por Ale Guerra no Mulheres Autônomas em 5/16/2009 02:10:00 PM
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Alessandra Guerra
Novidades do movimento LGBT em ambito nacional
Estar em brasília, fazendo movimentação pró cidadania LGBT e articulando o SENALE foi ótimo!





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Postado por Ale Guerra no Mulheres Autônomas em 5/16/2009 01:28:00 PM
sábado, 16 de maio de 2009
A mulher que se identifica com a mulher

(The woman-identified woman)
Radicalesbians (1970)
O que é uma lésbica? Uma lésbica é a fúria de todas as mulheres condensada até ao ponto de explosão. Ela é a mulher que, muitas vezes numa idade muito jovem, começa a actuar de acordo com a sua necessidade compulsiva de ser um ser humano mais completo e livre que - talvez então mas certamente mais tarde - a sociedade onde vive a deixa ser.
Estas necessidades e acções ao longo dos anos, conduzem-na a um conflito doloroso com as pessoas, situações, formas aceitáveis de pensar, de sentir e de comportamento, até se encontrar num estado de guerra permanente com tudo à sua volta e geralmente também com ela própria. Pode não estar totalmente consciente das implicações políticas do que para ela começou como necessidade pessoal, mas num dado plano não foi capaz de aceitar as limitações e a opressão imposta pelo papel mais básico da sua sociedade - o papel de mulher. O turbilhão que ela sente, tende a induzir uma culpa proporcional ao grau em que ela sente não estar de acordo com as expectativas sociais, e/ou eventualmente condu-la ao questionar e à análise do que o resto da sua sociedade mais ou menos aceita. Ela é forçada a desenvolver o seu próprio padrão de vida, muitas vezes vivendo grande parte da sua vida sózinha, aprendendo geralmente mais cedo que as suas irmãs heterossexuais acerca da solidão essencial da vida (que o mito do casamento esconde) e acerca da realidade das ilusões. Enquanto não conseguir expelir a pesada socialização que implica o ser mulher, nunca conseguirá estar em paz consigo própria. Porque ela se encontra entre a aceitação da visão que a sociedade tem dela - e nesse caso não se aceita a ela própria - e a compreensão do que esta sociedade sexista fez por ela e porque é funcional e necessário fazê-lo. Aquelas de entre nós que meditámos e tirámos conclusões sobre isso, encontramo-nos do outro lado de uma viagem tortuosa através da noite que pode ter durado décadas. A perspectiva que se ganha dessa viagem, a libertação interior do nosso ser, a paz interior, o amor real por nós próprias e por todas as mulheres, é algo a ser compartilhado com todas as mulheres - porque somos todas mulheres.
Deverá ser compreendido em primeiro lugar que o lesbianismo, tal como a homossexualidade masculina é uma categoria de comportamento possível apenas numa sociedade sexista, caracterizada por papéis sexuais rígidos e dominada pela supremacia do homem. Esses papéis sexuais desumanizam a mulher, definindo-nos como uma casta de apoio/serviço em relação à classe dominante dos homens e tornam os homens inválidos emocionais ao lhes exigir que sejam alienados dos seus próprios corpos e emoções de modo a executar eficientemente as suas funções económicas/políticas/militares. A homossexualidade é um produto secundário de uma forma particular de definir papéis (ou padrões aprovados de comportamento) com base no sexo; e como tal é uma categoria inautêntica (que não está de acordo com a "realidade"). Numa sociedade em que os homens não oprimissem as mulheres, e em que fosse permitido à expressão sexual seguir os sentimentos, as categorias de homossexualidade e heterossexualidade iriam desaparecer.
Mas o lesbianismo é também diferente da homossexualidade masculina e tem uma função diferente na sociedade. "Fufa" é uma forma depreciativa diferente de "paneleiro", embora ambos impliquem que não se está a actuar de acordo com o papel sexual socialmente atribuído - que não se é uma "verdadeira mulher" ou "verdadeiro homem". A admiração invejosa que se sente pela maria-rapaz e o sentimento de mal-estar sentido à volta de um rapaz efeminado apontam para a mesma coisa; o desprezo com que são encaradas as mulheres - ou aqueles que desempenham o papel feminino. E o investimento feito para manter as mulheres nesse papel desprezível é muito grande. Lésbica é a palavra, a etiqueta, a condição que mantêm as mulheres na linha. Quando uma mulher ouve esta palavra ser lançada na sua direcção, sabe que está a pisar o risco. Sabe que atravessou a terrível fronteira do seu papel sexual. Recua, protesta, reformula as suas acções para receber aprovação. Lésbica é uma etiqueta inventada pelo homem para atirar a qualquer mulher que queira ser sua igual, que tenha a audácia de desafiar as prerrogativas dos homens (incluindo a prerrogativa de todas as mulheres serem usadas como moeda de troca entre os homens), que tem a audácia de afirmar a primazia das suas próprias necessidades. Ter esta etiqueta aplicada a pessoas que estão activas no movimento de libertação das mulheres, é apenas o episódio mais recente de uma longa história; as mulheres mais velhas lembrar-se-ão que não há muito tempo, qualquer mulher independente que tivesse sucesso e não orientasse toda a sua vida à volta de um homem ouviria esta palavra. Porque nesta sociedade sexista, ser independente para uma mulher significa que esta não pode ser uma mulher deve ser uma fufa. Isto em si deveria dizer-nos em que pé as mulheres se encontram. Diz tão claramente quanto pode ser dito: mulheres e pessoa são termos contraditórios. Porque uma lésbica não é considerada uma "verdadeira mulher". E contudo, no pensamento popular, existe apenas uma diferença essencial entre uma lésbica e as outras mulheres: a orientação sexual - ou seja, depois de se retirar o papel de embrulho, deveremos finalmente compreender que a essência de ser "mulher" é ser fodida por um homem.
"Lésbica" é uma das categorias sexuais em que os homens dividiram a humanidade. Enquanto que todas as mulheres são desumanizadas sendo encaradas como objectos sexuais, ao serem objectos dos homens são-lhes oferecidas algumas compensações: identificação com o seu poder, o seu ego, o seu status, a sua protecção (dos outros homens), sentir-se como uma "mulher verdadeira", encontrar uma aceitação social ao aderir ao seu papel, etc. Se uma mulher se confrontar com ela própria ao confrontar outra mulher, existirão menos racionalizações e menos tampões para evitar o horror total da sua condição desumanizada. Aqui encontramos o medo inultrapassável de muitas mulheres em relação a explorar relações íntimas com outras mulheres: o medo de ser usada como objecto sexual por outra mulher, que não só não dará as compensações ligadas aos homens, mas que também revelará o vazio que é verdadeiramente a situação real da mulher. Esta desumanização é expressa quando uma mulher heterossexual descobre que a sua irmã é lésbica; ela começa a relacionar-se com a sua irmã lésbica como sendo um potencial objecto sexual atribuindo o papel de substituto do homem à lésbica. O facto de ela se tornar num objecto quando numa relação está potencialmente envolvido sexo, revela o seu condicionamento heterossexual e nega à lésbica toda a sua humanidade. Para as mulheres, especialmente aquelas envolvidas no movimento, aperceber-se das suas irmãs lésbicas através desta grelha machista de definição de papéis, é aceitar este condicionamento cultural dos homens e oprimir as suas irmãs da mesma maneira que elas próprias são oprimidas pelos homens. Vamos continuar com o sistema de classificação dos homens, que define todas as mulheres numa relação sexual com qualquer outra categoria de pessoas? Afixar a etiqueta de lésbica não apenas a uma mulher que aspira a ser uma pessoa, mas também a qualquer situação de verdadeiro amor, verdadeira solidariedade, verdadeira primazia entre as mulheres é uma forma primária de divisão entre as mulheres dentro dos limites do papel feminino e é o termo que ridiculariza/assusta as mulheres e que as impede de formar quaisquer ligações, grupos ou associações primárias entre elas.
As mulheres no movimento tem numa maioria dos casos feito grandes esforços para evitar discussões e confrontações sobre a questão do lesbianismo. Põe as pessoas nervosas. Elas ficam hostis, evasivas, ou tentam incorporar o assunto num "tema mais geral". Preferem não falar no assunto. Se o tem de fazer, tentam impedir que se continue por ser um falso problema. Mas não é uma questão secundária. É absolutamente essencial para o sucesso e o atingir dos objectivos do movimento de libertação das mulheres que se lide com esta questão. Enquanto a etiqueta de "fufa" poder ser usada para assustar as mulheres para que estas se tornem menos militantes, se mantenham afastadas das suas irmãs, para afastá-las de dar primazia a tudo o que não seja os homens e família - então desse modo elas são controladas pela cultura dos homens. Até as mulheres conseguirem ver umas nas outras a possibilidade de um compromisso primordial que inclui o amor sexual, estarão a negar a elas próprias o amor e o valor que dão inerentemente aos homens, afirmando desse modo o seu estatuto de segunda classe. Enquanto que o mais importante seja a aceitação pelos homens - tanto para as mulheres individuais como para o movimento como um todo - o termo lésbica será usado eficazmente contra as mulheres. Enquanto as mulheres quiserem apenas mais privilégios dentro do sistema não querem antagonizar o poder dos homens. Em vez disso procuram uma aceitação da libertação das mulheres e o aspecto mais crucial desta aceitação é negar o lesbianismo - isto é negar qualquer desafio fundamental à base do papel da mulher.
Deverá igualmente ser dito que algumas mulheres mais jovens e mais radicais começaram a discutir o lesbianismo com honestidade, mas até agora apenas como uma "alternativa" sexual aos homens. Contudo, isto é ainda dar a primazia aos homens, tanto porque a ideia de se relacionar mais completamente com as mulheres ocorre como uma reacção negativa aos homens como porque a relação lésbica está a ser caracterizada apenas pelo sexo o que é divisionista e sexista. Num plano que é tanto pessoal como político, as mulheres podem retirar energias emocional e sexual dos homens e desenvolver diversas alternativas nas suas vidas para essas energias. Noutro plano político/psicológico diferente, deverá ser compreendido que o que é crucial é que as mulheres se comecem a libertar dos padrões de resposta definidos pelos homens. Na privacidade das nossas próprias psiques, devemos cortar esses cordões até ao cerne. Porque independentemente de para onde fluem o nosso amor e energias sexuais, se nas nossas cabeças nos identificamos com os homens, não podemos realizar a nossa autonomia como seres humanos.
Mas porque é que as mulheres se relacionam com e através dos homens? Em virtude de termos sido educadas numa sociedade de homens, interiorizamos a definição que a cultura dos homens dá de nós próprias. Essa definição vê-nos como seres relativos que existem não para nós próprias mas sim para o serviço, manutenção e conforto dos homens. Essa definição confina-nos em funções sexuais e de família e exclui-nos de definir e elaborar os termos das nossas vidas. Em troca dos nossos serviços psíquicos e da execução de funções não lucrativas, o homem dá-nos apenas uma coisa: o estado de escrava que nos torna legítima aos olhos da sociedade em que vivemos. A isto dá-se o nome no calão cultural a "feminilidade" ou "ser uma mulher verdadeira". Nós somos autênticas, legítimas, reais se formos propriedade de algum homem cujo nome usamos. Ser uma mulher que não pertence a qualquer homem é ser invisível, patética, inautêntica, irreal. Ele confirma a sua imagem de nós - de aquilo que temos de ser de modo a ser aceitável por ele - mas não dos nossos verdadeiros seres.; ele confirma o nosso estatuto de mulher - tal como ele o define, em relação a ele - mas não pode confirmar o nosso estatuto de pessoa, os nossos seres como absolutos. Enquanto estivermos dependentes da cultura dos homens, para esta aprovação, não podemos ser livres.
A consequência de interiorizar este papel é um enorme reservatório de auto-ódio. Isto não corresponde a dizer que este auto-ódio é reconhecido ou aceite como tal; com efeito muitas mulheres negá-lo-ão. Pode ser experimentado como desconforto com o seu papel, sentimento de vazio, entorpecimento, desassossego, uma ansiedade paralizante. Alternativamente, pode ser expresso através de uma grande defesa do destino e da glória do seu papel. Mas este auto-ódio existe, muitas vezes no inconsciente, envenenando a sua existência, mantendo-a alienada de ela própria, das suas necessidades e tornando-a estranha às outras mulheres. As mulheres odeiam-se a elas e às outras mulheres. Tentam escapar ao se identificar com o opressor, vivendo através dele, ganhando status e identidade a partir do seu ego, do seu poder dos seus feitos. E através de uma não identificação com outros "recipientes vazios" como elas próprias, as mulheres resistem relacionando-se a todos os níveis com outras mulheres que irão reflectir a sua própria opressão, o seu estado secundário e o seu próprio auto-ódio. Pois confrontar outra mulher é finalmente confrontar o seu próprio ser - o ser que se tentou tão dificilmente evitar. E nesse espelho sabemos que não podemos realmente respeitar e amar aquela em que nos tornámos.
Uma vez que a fonte do auto-ódio e a falta de verdadeiro ser tem origem na identidade que nos é dada pelos homens, devemos criar um novo sentido de ser. Enquanto nos agarrarmos à ideia de "ser uma mulher", sentiremos algum conflito com esse ser incipiente, esse sentido do eu, esse sentido da pessoa total. É muito difícil compreender e aceitar que ser "feminina" e ser uma pessoa no seu todo são irreconciliáveis. Apenas as mulheres podem dar umas às outras um novo sentido do ser. Essa identidade tem que ser desenvolvida tendo por referência nós e não os homens. Esta consciência é a força revolucionária a partir da qual tudo o resto sairá, porque a nossa revolução é orgânica. Para isto devemos apoiar e estar disponíveis umas para as outras, dar o nosso amor e compromisso, dar o suporte emocional necessário para manter este movimento. As nossas energias devem fluir na direcção das nossas irmãs e não na direcção dos nossos opressores. Enquanto a libertação da mulheres tentar libertar as mulheres sem encarar a estrutura básica heterossexual que nos liga numa relação um para um com os nossos próprios opressores, energias tremendas continuarão a fluir na direcção de tentar endireitar cada relação particular com um dado homem, como conseguir ter melhor sexo, como fazer com que a cabeça dele se vire ao contrário - para tentar fazer um "homem novo" dele, na ilusão que isto nos permitirá ser uma "mulher nova". Isto obviamente divide as nossas energias e compromissos, deixando-nos incapazes de nos comprometer com a construção de novos padrões que nos libertarão.
É a primazia das mulheres a se relacionarem com outras mulheres, das mulheres a criarem uma nova consciência delas umas com as outras, que está no centro da libertação das mulheres, e que é a base para a revolução cultural. Juntas devemos encontrar, reforçar e validar os nossos seres autênticos. Quando o fazemos confirmamos umas com as outras o nosso sentido incipiente de orgulho e força, as barreiras de divisão começam a desaparecer, e sentimos este sentimento crescente de solidariedade com as nossas irmãs. Vemo-nos como princípio, encontramos os nossos centros dentro de nós. Vemos regredir o sentimento de alienação, de ser posta de parte, de estar por detrás de uma janela fechada, de ser incapaz de fazer sair o que nós sabemos que se encontra cá dentro. Sentimos uma autenticidade, sentimos finalmente que estamos de acordo connosco. Dentro desse ser real, com essa consciência, começamos uma revolução para acabar com a imposição de todas as identificações coercivas e para atingir o máximo de autonomia na expressão humana.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Mulher não é mercadoria!
terça-feira, 5 de maio de 2009
Feminismo lesbiano - livros e revistas

Então vai aí as dicas..
em rebeldia – da bloga ao livro
marian pessah e clarisse Castilhos
http://mulheresrebeldes.blogspot.com/2009/04/em-rebeldia-da-bloga-ao-livro.html
“Durante os anos 2006 e 2007 fizemos uma bloga que chamamos EM REBELDIA. Além de ser um pouquinho nossa filhota, era um espaço de luta e de expressão, de contato com a rebeldia necessária e com nossas companheiras da América Latina e do Caribe – também necessárias.
Subíamos um texto – sempre de forma bilíngüe – acompanhado de um editorial no qual falávamos de coisas que tinham acontecido no pais, no mundo e até dentro das nossas cavernas.
Certo dia o sistema ordenador se incomodou e gritou BASTA! Daqui vocês não passam! E nos fechou suas portas.
Com medo de que todo este trabalho ficasse perdido nas profundezas de alguma memória rígida, nos sentamos no micro e foi assim que desenvolvemos este novo formato de organização dos textos em um livro.
Ele vem a trazer uma das preocupações de nosso grupo mulheres rebeldes, de ter material impresso, deixar marcas na historia. em rebeldia – da bloga ao livro, além de vir com textos nossos, de marian pessah e clarisse castilhos, tem da Ochy Curiel, Francesca Gargallo, Margarita Pisano, Claudia Korol, Audre Lorde, Teresa Meana, Emma Goldman, Monique Wittig, Simone de Beauvoir, Julieta Paredes e Victoria Aldunate Morales.
É uma nova realização da colección libertaria.
R$ 20,00 + R$ 5,00 gastos de envío
DESOBEDIENTES – Experiencias y reflexiones sobre poliamor, relaciones abiertas y sexo casual entre lesbianas latinoamericanas y caribeñas.
Editoras: Norma Mogrovejo, marian pessah, Yuderkys Espinosa, Gabriela Robledo. Editorial en la frontera
R$ 25,00 + R$ 5,00 gastos de envío
El patriarcado al desnudo. (está esgotado, só tem os ultimos 2 numeros)
Tres feministas materialistas: Colette Guillaumin, Paola Tabet Nicole Mathieu.
BRECHA LÉSBICA. Compiladoras Ochy Curiel / Jules Falquet.
http://mulheresrebeldes.blogspot.com/2008/11/el-patriarcado-al-desnudo.html
El “feminismo materialista francés” es sin duda una de las corrientes más radicales, aunque poco conocidas, del pensamiento y la práctica feminista. Desde 1970, su perspectiva teórica y política desnuda las raíces mismas de la subordinación de las mujeres al demostrar que no son un grupo biológico, natural, sino que al contrario una clase social, de sexo, construida por relaciones de producción y de explotación.
R$ 25,00 + R$ 5,00 gastos de envío
De la cama a la calle : perspectivas teóricas lésbico-feministas – Jules Falquet. - BRECHA LÉSBICA.
De la cama a la calle : perspectivas teóricas lésbico-feministas propone profundizar acerca de la teoría y de la práctica lésbico-feminista, no solamente en Europa y Estados Unidos sino también en Latinoamérica y El Caribe. Además de trazar una historia de parte del movimiento lésbico y de su teorización, aporta un análisis político y materialista del amor y la pareja.
La autora nos propone ver el lesbianismo, no sólo como una práctica sexual individual, sino y sobre todo, como una práctica política y como una propuesta para cambiar este mundo de raíz.
R$ 25,00 + R$ 5,00 gastos de envío
ESCRITOS DE UMA LESBIANA OSCURA
http://mulheresrebeldes.blogspot.com/2008/11/escritos-de-una-lesbiana-oscura.html
reflexiones críticas sobre feminismo y políticas de identidad en América Latina.
Yuderkys Espinosa Miñoso. en la frontera.
Escritos de una lesbiana oscura : reflexiones críticas sobre el feminismo y la política de identidad América Latina, es un libro escrito con pasión. Pasión de la que poco queda em el terreno amoroso y peor aún en el político. Su lectura nos invita a restablecer aquella fuerza perdida por una dilución en el pragmatismo y en la razón instrumental. El texto aboga por un restablecimiento de a potencia regeneradora de las utopías, aquellas que alguna vez planteó el feminismo como corriente política y filosofía de vida. Este llamado puede sonar tal vez, fuera de lugar y de época, marginal a este tiempo. Sin embargo, la autora se arriesga, pues otra no sería la justificación de su escritura. La lesbiana oscura que permanece siniestra, aislada, opaca, puede ser portadora de una extraña luz que trastoque la percepción y vuelva hermosos lo amenazable. en la frontera
R$ 30,00 + R$ 5,00 gastos de envío
Malena y el mar (esgotado, ultimos 5 números) de marian pessah colección Libertaria
http://www.flickr.com/photos/83523012@N00/215254806/in/set-72157594236892723/
Malena y el Mar... o el arte para desatar las incómodas sogas del patriarcado
mariana pessah da sus primeros pasos en la literatura uniendo una serie de relatos que conforman la vida de Malena Urtiaga, lesbiana, fotógrafa y artesana de sus propios deseos.
Ni de novelas, ni de cuentos, las anécdotas que narra la protagonista podrían bien, enmarcarse en relatos violeta. Un nuevo género para una mujer que, movida por su curiosidad y sus inquietudes, subvierte en escenas cotidianas la trama de una realidad envasada en consignas tramposas.
Las huellas en el mar de Malena abren caminos de sueños nuevos, de rebeldía inclaudicable.
Una muchacha que descubrirá la palabra lesbiana con el mismo asombro y naturalidad que revelará el amor.
Escucharemos a aquella adolescente que se preguntaba si alguna “sapita lesbiana” la despertaría de la aburrida pesadilla del príncipe azul de los cuentos de hadas; y festejaremos a la mujer que no duda en cambiar el génesis de la historia usando la detonación de los sentidos, acudiendo a la libertad de la imaginación.
La Malena de Mariana Pessah, relata con voz de tango y embestida de rock and roll, como una mujer puede deshacerse de las normas y recrear un mundo propio, legítimo, a partir del registro, casi fotográfico, de su propia alma.
La música de Malena suena al ritmo de los cambios, de los miedos, de las certezas y del latido de su corazón.
R$ 25,00 + R$ 5,00 gastos de envío
Revistas:
Costela de Adão!! Revista do primeiro grupo feminista dos anos 70 em Porto Alegre. Números 0 e 1. Não dá para perder!!
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Baruyeras revista lésbica feminista argentina
http://mulheresrebeldes.blogspot.com/2008/11/revista-baruyera.html
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Bollus vivendi, revista lésbica feminista espanhola, números 1, 2, 3
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Uma palabra, outra. Revista lésbica feminista espanhola, números 4 e 5
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Gostaram? então corram lá no site pra adquirir a sua!
segunda-feira, 4 de maio de 2009
O PLC está pra ser votado! faço sua parte!
O Projeto de Lei 122/2006 (da chamada Lei da Homofobia), que se for aprovado, vai ser fundamental para conquista da cidadania plena da comunidade LGBT, está para ser votado a qualquer momento. www.senado.gov.br prontinho para ser votado.
Ligue agora mesmo para o Senado Federal (0800 61 22 11 ligação gratuita) (pode ligar de celular) e peça aos(as) senadores(as) de seu estado e os demais para votarem a favor este Projeto PLC 122 /2006 que visa a diminui a discriminação contra a comunidade LGBT.
A telefonista vai pedir-lhe seunome completo, CPF e CEPde sua residência. Estes dados são para evitar que mesma pessoa ligue diversas vezes. Ligue. É seguro.
Caso não se lembra quais são os senadores de seu estado, não se preocupe, pois a telefonista irá informar-lhe.
Entre no site do Senado:www.senado.gov.br e peça aos Senadores para estarem atentos a este Projeto de Lei. Telefone agora mesmo para os(as) Senadores(as).
Faça a sua parte. Ligue para o Senado, e também coloque em suas listas de discussão, blogs, ORKUT, MSN etc.
É fundamental você fazer sua parte. Se você ligar, mande um email para tonidavid@avalon.sul.com confirmando sua ação.Vamos fazer a lista das pessoas responsáveis pela aprovação a lei que criminaliza a homofobia.
Entre no site www.naohomofobia.com.br e veja como ajudar.
Abaixo o fundamentalismo religioso.
Todos e todas juntas por um Brasil Sem Homofobia