"Quero fazer da minha existencia lesbica feminista a produção crítica de mim mesma e do mundo!"

(frase criada por várias lésbicas feminista do Brasil- Marylucia Mesquita, Luanna Marley, Kaká Kolinsk...)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Ceará Rumo ao ENAMB 2011 - Convite de Atividade Preparatória

            É com grande alegria que nós do LAMCE e do Fórum Cearense de Mulheres convidamos todas as mulheres, especialmente as lésbicas e bissexuais para participarem da atividade preparatória para o ENAMB 2011 - Encontro Nacional da Articulação de Mulheres Brasileiras.


          Nesta atividade, além de nos encontrarmos e partilharmos experiências da nossa luta por um outro mundo possível, vamos debater e discutir os eixos mobilizadores que nortearam a discussão do Encontro Nacional da AMB.

O Encontro Nacional da Articulação de Mulheres Brasileiras (ENAMB) é um espaço de debates aberto e autogestionado por suas participantes. O primeiro ENAMB foi realizado em 2006, e reuniu cerca de 500 mulheres de todo o país.

O ENAMB 2011 será realizado em Brasília/DF, no Centro Comunitário da Universidade de Brasília (UnB), entre os dias 30 de março e 2 d abril. Entre os objetivos do encontro está o de contribuir para a orientação das lutas das mulheres, não sendo voltado para deliberações: nada será aprovado ou desaprovado, mas tudo será discutido. Metodologicamente, será organizado de modo a facilitar a escuta das análises, interpretações e proposições resultando de um processo amplo de debates a partir dos agrupamentos estaduais ligados à AMB (Articulação de Mulheres Brasileiras) em todo o país.

A decisão de realizar o ENAMB 2011 se pauta na compreensão de que é imprescindível ampliar, entre as mulheres feministas, o diálogo e a reflexão frente a um contexto de crise na política brasileira, que exige o fortalecimento dos movimentos sociais, entre os quais, os movimentos feministas.

Por isso, um encontro nacional: um espaço democrático para expressar ao mundo o que propomos e o que rejeitamos frente a uma arena política marcada pelas forças do mercado, pelo neoliberalismo, pelo fundamentalismo e pelo pragmatismo político, que abandona o horizonte utópico mobilizador da construção de outra sociedade, com novas relações sociais de gênero e raça, sem desigualdade de classe ou qualquer forma de discriminação.

O momento atual exige a construção de alianças e compromissos comuns entre mulheres feministas, bem como a formulação de um programa de ações coletivas que aprimore os desafios e caminhos da nossa luta.

Dentro da programação autogestionada são sugeridas atividades, que além do caráter político, tenham também um caráter cultural e artístico, possibilitando uma interação político-cultural das mulheres feministas de diversas frentes de luta e provenientes de diversas localidades do nosso país.

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